“Precisamos de um Ministério Público autónomo, comprometido com os Direitos Humanos, com os meios indispensáveis de ação, conectados com a justiça dos outros países e devidamente suportado com assessoria robusta” – Dr. Franklin Furtado

frankO Procurador-Geral Adjunto, Dr. Franklin Furtado, considerou, hoje, que para se fazer face as novas formas de criminalidade, “precisamos de um Ministério Público autónomo, comprometido com os Direitos Humanos, com os meios indispensáveis de ação, conectados com a justiça dos outros países e devidamente suportado com assessoria robusta”.

Dr. Franklin Furtado fez essas considerações à margem das Jornadas da Justiça que decorrem na cidade da Praia, organizado pelo Ministério da Justiça, onde apresentou o tema “Que Ministério Público Perante os Novos Desafios da Criminalidade”.

De igual modo, sublinhou ser de capital importância a abertura do Ministério Público a novos saberes, mormente nos domínios da informática e da economia.

Outro aspeto referenciado pelo magistrado relaciona-se com a necessidade de formação linguística dos magistrados e oficiais de justiça, sobretudo para aqueles que trabalham na cooperação judiciária internacional.

Por sua vez, o Diretor Nacional da Polícia Judiciaria, Dr. Manuel da Lomba apresentou o tema sobre os desafios atuais de investigação criminal pela Polícia Judiciaria.

O Fórum Internacional da Justiça, que começou nesta segunda-feira 14, com a abertura presidida pela Ministra da Justiça, Dra. Joana Rosa Amado, decorrerá até ao dia 16, ao longo do qual, vários temas pertinentes serão debatidos.

A realização do Fórum antecede a realização da Feira da Justiça com início no dia 16 e término no dia 19 de outubro, a decorrer no largo do Memorial de Amílcar Cabral.