Dezenas de pessoas têm sido enganadas com promessas de obtenção de visto de entrada na Europa.
O burlão apresenta-se aos interessados como intermediário ou funcionário de instituições credíveis, desiganadamente de embaixadas estrangeiras, oferecendo-se para ajudar a vítima a conseguir o visto junto do Centro Comum de Vistos.
Normalmente pedem fotografias, passaporte e uma certa quantia em dinheiro, disponibilizando-se em ajudar a vítima a obter os restantes documentos necessários, nomeadamente o extrato da conta bancária e a declaração de vencimento.
Toda a negociação, desde a disponobilização dos dados pessoais até ao pagamento do honorário acordado, é conduzida de forma sigilosa e sem o contato com o suposto falsário. Os valores cobrados variam entre 150.000$00 (cento e cinquenta mil escudos) e 500.000$00 (quinhentos mil escudos), podendo incluir ou não a compra de bilhete de passagem.
Os vistos são recusados por os documentos serem falsos. Esses documentos são montados a partir de espelhos autênticos, obtidos através do scanner e adulterados com inserção de dados de identidade das vítimas.